25 de fev. de 2024

Lua 25 | fevereiro 2024 - Relutância e temporal iminente

Lua

Magnitude: -12.5
AZ: +71° | ALT: +20°
Telescópio: Yamatar 76.2/1250 mm | d/f: 16.4
Registro modo afocal Sony Alpha Nex | frame único
Horário médio da observação e registros: 21h30
Novo Hamburgo - RS - Brasil
S 29° 40' 42.00" | W 51° 7' 50.00"

Hoje me dispus a observar novamente com o mascote deste blog, o telescópio Yamatar. Um refrator japonês, de foco longo e modesta abertura e que o adquiri usado e há alguns anos. Limpei as objetivas e creio que acertei na montagem das mesmas, pois num teste durante o dia, não obteve cromatismo. Pelo visto, a rotação e posição das lentes ficaram corretas. Entretanto, o teste final será por meio de uma observação planetária, preferencialmente Júpiter.



Há pouco tempo antes de verificar os registros e sentar diante do computador para redigir esta postagem, estava eu, disposto e com uma teimosia fora do comum acompanhando a Lua por detrás das nuvens e esperando uma brecha para dar um clic na câmera.



As nuvens pareciam subir como um imenso paredão deslocando-se sutilmente de leste a oeste. A esta hora é claro, já não é mais possível ver uma estrela sequer no céu, este, já encoberto, espero que traga um pouco de chuva durante a noite e a madrugada para amenizar o calor ocorrido durante a semana.



Acho esplendoroso observar nosso satélite por trás de prédios, quando ainda em muito baixa elevação e as nuvens disputando um espaço na paisagem com a Lua, pode trazer lembranças fantasiosas, contemplativas ou folclóricas.



É um agrado aos olhos e à memória, pois todo amador em astronomia faz suas preces semanais por um céu limpo e com os objetos celestes bem elevados. Mesmo não dispondo de um pátio ou de um lugar amplo e aberto, prefiro aproveitar diversas situações, tanto para observações quanto para registros.



Um céu sempre perfeito e com ótimas condições atmosféricas é um colírio para a prática da astronomia amadora porém, a contemplação e a imaginação para boas histórias, necessitam da diversidade dos fenômenos da natureza.

Quantos filmes perderiam seu charme se o céu permanecesse inalterável?


















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