Lua
Magnitude: -11.00
AZ: +71° | ALT: +58° > AZ: +82° | ALT: +46°
Telescópio: Yamatar 76.2/1250 mm | d/f: 16.4
Registro modo afocal Sony Alpha Nex-F3 | frame único
22h08: AZ +117° ALT +5°
22h48: AZ +113° ALT +12°
Novo Hamburgo - RS - Brasil
S 29° 40' 42.00" | W 51° 7' 50.00"
Ao consultar o Stellarium pelo computador, após assistir a um filme no mesmo dispositivo, corri para a janela e eis que surge uma cortina esbranquiçada de nuvens. Umidade em média de 60%, vento fraco, pelo menos em baixas elevações. De repente, por detrás de algumas árvores, um disco amarelo resplandeceu, tornando visível a sua divisão pelo terminador lunar.
Apesar de um brilho visual mais baixo comparado às noites anteriores, a magnitude ainda era alta, porém, sem ofuscar os olhos. Entretanto a timidez de nosso satélite era nula, seu brilho era suficiente para parecer que estava em frente às nuvens e não o contrário. As próprias imagens mostram a cena com total evidência, o que me permitiu sentar diante do Yamatar seguido de muitos cliques da câmera.
Nossa Lua estava despontando no firmamento na constelação de Ophiuchus, mas logo abaixo, imponentemente surgia Scorpius com sua estrela Antares. Mais acima a constelação da minha terra - Crux, o nosso Cruzeiro do Sul.
De fato qualquer captura de algum objeto celeste tem melhores resultados a partir de 40° de elevação, porém, dou mais importância a beleza do evento ao invés de imagens técnicas para um estudo especifico. Astronomia amadora também pode ser contemplativa por muitas vezes, vai depender do que queira fazer em determinada noite. Após esta noite seu retorno já vai ser minguante e tímida, deixando o céu limpo para outros tipos de registros.
































