Nem sempre a astronomia é interessante apenas com o uso de um telescópio. Muitas vezes, a Lua em fase cheia, próxima ou recém minguante, é um espetáculo a olho nu. Podemos ver com os próprios olhos e desprovidos de instrumentos as nuances de seus mares e crateras mais salientes. Ainda que, em determinada data, algum planeta a acompanha na eclíptica, tornando a experiência da observação muito mais fascinante.
Este registro foi capturando com uma Canon G12 com e sem zoom óptico da janela do meu sítio astronômico. Também nessa fase da Lua, é interessante observá-la com ampliações baixas, e também com algum telescópio pequeno, como por exemplo, um pequeno refrator Greika de: D: 50mm d/f: 360mm ainda no padrão 0,965".
Em sua fase cheia e mesmo provido de algum filtro polarizador ou outro, as imagens da superfície não são tão magníficas quanto em quarto crescente ou minguante. O brilho excessivo refletido pela incidência da luz solar é muito intenso. Todavia, se ficarmos atentos à sua libração, podemos ver ao limbo detalhes e crateras que nem sempre estão visíveis.
Se você ainda não tem um telescópio, pratique a olho nu e mesmo que adquira um instrumento pequeno porém de qualidade, a sua astronomia ficará excelente em portabilidade e praticidade.








